Meu amigo o pintor Luiz Geraldo do Nascimento, o "Dolino" colocou-me em contato com o célebre e veterano ator Sergio Britto para que eu fizesse o projeto e a edição de imagens de seu livro de memórias "40 Anos de Teatro", que contava a sua vida e a sua carreira. Esse trabalho acabou me rendendo um bom dinheiro com o qual comprei uma terra (1,2 ha =12.000 m2) vizinha de cerca com a terra de minha cunhada Luiza e meu cunhado Paulo Ramagem, onde faríamos, como de fato fizemos, a nossa casa (que agora queremos vender). A outra cunhada, a Cristina e o outro concunhado Gustavo seu marido, compraram do Paulo uma parte da terra dele que ficava junto à nossa. Dessa forma, o plano era ficarmos todos juntos, a família, cada qual com sua casa, numa grande área de terra. O Paulo teve uma morte prematura e inesperada causada por um enfarte, o que deixou a Luiza naturalmente triste por muito tempo. A Cristina desfez a compra da terra e a Luiza compreensivelmente não quis mais morar em sua casa no sítio. Nós já tínhamos contratado os serviços da arquiteta Suely Ferreira da Silva que tinha sido colaboradora do célebre arquiteto José Zanine Caldas até que este ficou muito doente e não pode mais trabalhar. Suely projetou uma bela casa para nosso sítio, a partir do estilo que desenvolveu enquanto trabalhava com Zanine. Naquele momento vendemos nossa casa de Niterói, venda esta que até o presente momento ainda não se concretizou pois o comprador nos deu um calote, deixando de pagar a última das três promissórias que assinou, o que nos fez levar a cobrança para a justiça. A velocidade da justiça é de impressionar pela lentidão. Trata-se apenas de cobrar uma promissória cujo vencimento era abril de 1998, e até hoje (dezembro de 2007) os meritíssimos não conseguiram ainda resolver essa questão. A venda da casa de Niterói é que daria o dinheiro suficiente para pagar a Suely, comprar o material e pagar a mão de obra da construção. Com as duas promissórias que o comprador resgatou, pagamos o projeto, compramos a maior parte do material e demos início à construção. Como não recebemos a última promissória, e a casa já estava quase pronta, faltando o telhado e aproximando-se a estação das chuvas em Mauá, não tive outra alternativa senão pedir ajuda a meus irmãos Sergio e Augusto que me emprestaram o dinheiro necessário para terminar a obra, até porque, tínhamos que ir logo para a nossa própria casa uma vez que estávamos sendo maldosamente despejados da casa em que morávamos de aluguel. Mudamo-nos para a nossa linda casa no dia em que acabou o Século XX e começou e Século XXI. A primeira noite que passamos em nossa casa foi inesquecível.
Mas o plano era outro. . .
Mas o plano era outro. . .
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