Sou muito curioso. Não me basta simplesmente conhecer as coisas, os lugares e as pessoas. Gosto de saber as origens delas. Como a história de Mauá é muito recente (pouco mais de 200 anos) e eu tinha descoberto velhos documentos sobre a região, isso me provocou a desenvolver um trabalho de levantamento de dados sobre a etnografia daquele lugar. Junto com o meu amigo Zé Tavares, que constatei ser tão curioso e interessado quanto eu, e outras pessoas, fomos levantando dados aqui e ali, entrevistando os habitantes mais velhos e acabamos por organizar esse material e publicá-lo periodicamente em fascículos. A esta publicação demos o nome de "Revista Acervo da Memória da Região de Visconde de Mauá".
Entre outras, a idéia era que esses fascículos fossem (e foram) distribuídos nas escolinhas da região para que os professores desenvolvessem trabalhos com seus alunos sobre a região na qual eles moram. Conseguimos produzir três fascículos sucessivamente nos meses de julho, agosto e setembro de 1998. Após o sucesso do primeiro, outras pessoas se juntaram a nós e formou-se um grupo de interessados em levantar material para publicação. Teve quem não participou do grupo porque não quis mas achou que tinha sido impedido por aqueles que dele participavam e criou uma verdadeira quizumba, resultando em agressões físicas, verbais e telefônicas. Todo grupo tem, infelizmente, sempre um elemento desagregador. Moral da história: só conseguimos produzir 3 fascículos com o rico material que tínhamos em mãos. Ainda assim nos deu muita satisfação produzí-los, e a mim pessoalmente trouxe um conhecimento sobre o lugar e sua história, que era aquilo que eu queria no início.
Dos quase 15 anos que passamos em Mauá, tenho muitas histórias para contar e muitos personagens para apresentar. Com o tempo, eles acabarão surgindo aqui.
Entre outras, a idéia era que esses fascículos fossem (e foram) distribuídos nas escolinhas da região para que os professores desenvolvessem trabalhos com seus alunos sobre a região na qual eles moram. Conseguimos produzir três fascículos sucessivamente nos meses de julho, agosto e setembro de 1998. Após o sucesso do primeiro, outras pessoas se juntaram a nós e formou-se um grupo de interessados em levantar material para publicação. Teve quem não participou do grupo porque não quis mas achou que tinha sido impedido por aqueles que dele participavam e criou uma verdadeira quizumba, resultando em agressões físicas, verbais e telefônicas. Todo grupo tem, infelizmente, sempre um elemento desagregador. Moral da história: só conseguimos produzir 3 fascículos com o rico material que tínhamos em mãos. Ainda assim nos deu muita satisfação produzí-los, e a mim pessoalmente trouxe um conhecimento sobre o lugar e sua história, que era aquilo que eu queria no início.
Dos quase 15 anos que passamos em Mauá, tenho muitas histórias para contar e muitos personagens para apresentar. Com o tempo, eles acabarão surgindo aqui.
Um comentário:
E agora covido-te a vir lutar contra a miséria num site muito forte e de grande convicção. Feliz Ano Novo, Alda
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