quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A Origem das Espécies

Terminei ontem a tradução da Origem das Espécies de Charles Darwin. Agora a Anna está fazendo a revisão crítica e eu já estou fazendo a re-revisão do que ela vai revendo. Haja trabalho!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Atualizando atividade profissional

Nesse meio tempo traduzimos também para a Editora Martin Claret mais dois livros de F. W. Nietzsche: Assim Falou Zaratustra e Além do Bem e do Mal.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Muito trabalho

Tenho tido dificuldade para continuar com as postagens em virtude do acúmulo de trabalho que não está me deixando tempo para nada.
Assim que der eu volto.
Ainda tenho muita coisa para acrescentar.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O ANTICRISTO

Terminamos e entregamos nosso primeiro trabalho de tradução para a Editora Martin Claret. Trata-se de nada mais nada menos que O Anticristo de F. W. Netzsche. Embora um livro pequeno (118 páginas), deu um trabalho e tanto, principalmente para a Anna que pegou minha tradução mais ou menos bruta e foi pesquisar o texto original em alemão, além de fazer consultas a um filósofo indicado pela própria editora, para conservar em nosso trabalho o caráter que Nietzsche imprimiu à sua obra. Cada aforismo de Nietzsche (e são 62) é mais incendiário - a capa mostra isso bem - e iconoclasta do que o outro, e ele mete o pau com vontade no Cristianismo. Imagino o furor que deve ter causado na época em que foi publicado pela primeira vez. Depois de termos trabalhado tanto traduzindo livros de ficção e não-ficção para outros clientes, essa obra de Nietzsche foi um grande desafio. A Martin Claret já nos enviou o próximo livro para traduzirmos. Também é de Nietzsche e é o Assim Falou Zaratustra. Começaremos amanhã.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Da UFF para Paris

Retomando as postagens que ficaram atrasadas em função de várias coisas que aconteceram desde a última, volto agora escrevendo sobre a última experiência que tivemos, e que foi fantástica.
Um processo que os advogados da ADUFF, o sindicato dos professores da UFF do qual sou sócio, moveu há doze anos contra a Universidade Federal Fluminense acabou sendo julgado ao nosso favor condenando a UFF a nos pagar um dinheiro que nos havia surripiado. Não foi grande coisa, mas deu para comprarmos duas passagens para a Europa.
Estávamos mesmo merecendo umas férias depois de mais de seis anos de trabalho ininterrupto traduzindo livros para a Editora Record. 
A facilidade que a Internet propicia é uma coisa fantástica. Daqui desta mesma cadeira de onde estou sentado escrevendo agora, comprei as passagens de avião, fiz o check-in, reservei e paguei as diárias dos hotéis onde ficamos e comprei as passagens de trem para viajarmos pelo velho continente. Embarcamos no dia 5 de outubro de 2011 rumo a Paris, num vôo direto da Air France. Serviço nota 10. Vôo tranquilo. Chegamos na Cidade Luz às 8 da manhã de um dia meio feio. Como não conhecia nada e não queria estresse logo na chegada, tinha contratado um taxi para nos esperar no portão de desembarque. Dito e feito. Lá estava um rapaz nos esperando com uma placa com o meu nome. O nome dele era Nixon, como o do ex-presidente norteamericano. Simpático, filho de imigrantes antilhanos de Guadalupe, levou-nos até o hotel Ibis Paris La Villette, onde ficamos hospedados. O hotel, da cadeia Accor, segue o mesmo padrão de conforto mediano que já conhecemos por sempre termos nos hospedados no Ibis do Rio de Janeiro. O Ibis La Villette fica numa das margens de um afluente do Sena, junto ao Quai de l'Oise.

Margem esquerda

Margem direita

O dia estava chuvoso, mas mesmo assim ficamos deslumbrados com tudo o que vimos. Como chegamos pela manhã, estávamos com fome e fomos almoçar numa Brasserie que ficava na esquina do hotel. Voltamos para o hotel para um descanso merecido, pois as 11 horas de vôo foram bem cansativas.
No dia seguinte saímos para a rua. Pegamos o metrô na estação Correntin Cariou (linha 7) e saltamos na Causée d'Antin Lafayette, dentro mesmo da Galerie Lafayette. A Anna com os pés inchados que já não cabiam nos sapatos comprou logo umas botas para poder bater perna pelas ruas. Ficou doidinha com a Galerie Lafayette. Tanto dentro da Galerie quanto na rua pudemos constatar que em Paris só há mulheres bonitas. Até as feias são bonitas, or paradoxal que possa parecer. Na rua fui tomado por grande emoção que me levou às lágrimas muitas vezes. Não sei se devido à minha ascendência parisiense (minha bisavó) ou ao que foi, mas confesso que fiuei muito emocionado com tudo o que vi. Aliás era tanto para ver em tão pouco tempo (afinal ficamos apenas 6 dias em Paris) que fui registrando tudo com a máquina fotográfica (+ ou - umas 800 fotos) para poder curtir depois com mais calma. Decidimos não fazer as visitas e passeio tradicionais dos turistas por absoluta falta de tempo. Preferimos ver a cidade e suas belezas, até porque a quantidade de turistas asiáticos era assustadora. Em todos os lugares lá estavam eles com suas câmeras. Milhares deles. de qualquer modo, passeamos bastante pelo centro da cidade, depois, como não podia deixar de ser, a Montmartre. Lá, outra vez, fui tomado por grande emoção. Saltamos do metrô na estação Abbesses, que fica bem perto da subida a pé para Montmartre. 


Lá em cima fomos almoçar no Le Consulat, pois da rua escutei um piano do lado de dentro do restaurante, que tocava Aquarela do Brasil com um sotaque francês. Entramos, fiquei alguns minutos junto ao piano ouvindo o pianista. Coloquei dois euros numa cestinha que estava sobre o piano, e falei que era brasileiro. Subimos para nos sentarmos para almoçar e poucos minutos depois o pianista, atencioso, tocava Manhã de Carnaval. Antes um pouco de sairmos ele atacou de La Boheme, do Aznavour. Mais uma vez fui às lágrimas.
Nos dias que se seguiram fomos à vários lugares dessa cidade deslumbrante que é Paris. Passeios pelas margens do Sena, visita ao Centre Pompidou, Pontes sobre o Sena. Haja pernas.
Sempre ouvi dizer que os parisienses eram antipáticos. Mentira. Todos com os quais tivemos algum contato foram muito simpáticos e gentís. 
Tem mais coisa para contar e fotos para mostrar dessa viagem, mas vai ficar para outras postagens.