terça-feira, 1 de dezembro de 2009

QUASE ENCONTREI O TADEU (Jorge Tadeu Borges Leal)



Este fim de semana passado estivemos em Conservatória, uma cidadezinha mínima acima de Barra do Piraí, afinal não muito longe daqui de Resende. Fomos com o Coral para o V Encontro de Corais daquele lugar. Havia muitos corais. Foi uma tarde de música bem variada. Nosso coral se apresentou cantando Ride the Chariot, Jesus Alegria dos Homens, Engenho Novo e Carinhoso. Fomos muito aplaudidos. Acabei dando uma canja fazendo uma introdução na gaita para o coral da INB - Indústria Nuclear do Brasil na música Amazing Grace. Mas qual não foi a minha surpresa ao encontrar lá o Coral do IBGE, no qual sei que o Tadeu canta. Procurei-o e não o encontrei. Perguntei ao colegas dele que disseram que ele estava atrasado mas que deveria ainda chegar. Qual nada. Acabei entregando ao regente do coral, que disse trabalhar ao lado dele, um papelzinho com meu e-mail, telefones e o endereço desse meu blog, na esperança de que ele acabe entrando em contato comigo. Afinal não nos vemos há uns 20 anos e sempre tive muita admiração por ele. Foi um ótimo companheiro de trabalho em meus tempos de White Martins. Espero ainda que ele entre em contato.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Livro novo no forno

A Record, na pessoa de sua editora Mariana Khonert nos mandou novo original, desta vez uma história de detetive para ser traduzida. Vai ser nossa primeira incursão no gênero. O livro veio cheio de críticas elogiosas. Esperamos que uma vez pronta e publicada seja do agrado do púbico leitor.

Para conhecer mais sobre a nossa atividade de tradutores, clique em:

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Presentes no Salão

Meu amigo João Pedro Vilhena me deu esse lindo presente que está exposto no XXXVII Salão da Primavera do Museu de Arte Moderna de Resende, recem inaugurado. Obrigado João Pedro.

Eu, por meu lado, apresentei três trabalhos entre os quais foi escolhido o dos Txucarramãe que vai aí abaixo.



terça-feira, 29 de setembro de 2009

Da Não Ficção à Ficção


Entregamos ontem o primeiro livro que traduzimos para a editoria de Ficção Estrangeira da Editora Record. O original chama-se The Alexander Cipher e é uma história meio Indiana Jones, meio Código Da Vinci. Conta as aventuras de um arqueólogo que depois de mil e uma peripécias acaba descobrindo o túmulo de Alexandre o Grande. Daria um bom filme de ação e aventura. Quem sabe ainda irá ser feito? De qualquer modo foi o nosso primeiro trabalho nos domínios da ficção, pois até então vínhamos traduzindo apenas livros vindos da editoria de Não Ficção Estrangeira. Nosso contato nessa editoria da Editora Record, que é a Rebeca Martins, gentilmente nos indicou para a Mariana Kohnert da Editoria de Ficção Estrangeira. Gostamos do trabalho que fizemos e esperamos que não só a Mariana Kohnert goste (até para nos passar mais trabalhos) como também, e principalmente, que os leitores venham a gostar.

sábado, 5 de setembro de 2009

Estou no TWITTER


Caro leitor deste blog. Se quiser conversar comigo com a concisão proposta pelo Twitter, o endereço é:

http://twitter.com/caqduarte

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Um encontro 45 anos depois. Obrigado Nudd David de Castro


Essa Internet é uma maravilha. Já não é o primeiro, mas talvez seja o encontro mais importante que ela me propiciou. Encontrei uma pessoa que considero como um irmão e da qual não tinha qualquer notícia há 43 anos. Andei procurando por ele na Internet muitas vezes, e, por ironia ele me achou primeiro do que eu a ele. O filho dele colocou o nome dele na pesquisa do Google e ela o levou direto para a minha postagem nº 15 aqui deste blog onde eu conto sobre a virada mais importante e definitiva que dei em minha vida e quem foi o responsável por ela. Foi um ex-engenheiro da Petrobrás com quem trabalhei, ambos como desenhistas, num escritório clandestino de cálculo estrutural no Rio de Janeiro na época da ditadura. Ele vinha meio fugido da Bahia, onde tinha sido preso e era perseguido. Recem casado vinha tentar uma vida nova no Rio de Janeiro e foi aí que tivemos uma relação brevissima mas que para mim foi fundamental. Quem tiver curiosidade de saber mais, vá até a postagem nº 15 do dia 2 de dezembro de 2007, aqui do blog, intitulada O Design. Meu amigo, meu irmão, chama-se Nudd David de Castro, e é essa pessoa da foto acima. Devo a ele o restante das coisas que fiz depois de 1966. Obrigado Nudd David de Castro.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O Céu tá ficando cheio

Depois de ter voltado da homenagem póstuma ao meu amigo Llerena, eis que hoje recebo um telefonema de meu irmão Arthur me dando ciência da morte de meu grande amigo Bernardo Sergio da Silva Ferreiro. Nem sei muito o que escrever a esse respeito, pois confesso que fiquei chocado. Bernardo foi uma figura única, e difícil de ser descrita. Muito talentoso, era arquiteto sem ter jamais entrado em uma faculdade de arquitetura; era designer e decorador também sem jamais ter frequentado qualquer escola específica. Excelente restauranteur. Vestia-se com uma elegância peculiar. Foi diretor de escola de samba. Até onde o conheci, ele viveu uma vida cheia de emoções, dando nó em pingo dágua e sempre com um ótimo humor. Gostava muito de jazz. Viajou o mundo todo. Fez coisas do arco da velha. Na foto aí em cima está ele puxando o tradicional Bloco das Piranhas que saia lá da casa dele no Morro do Abílio em Niterói.
Vai, meu amigo Bernardo. Vai viver agora aí junto com tanta gente tão interessante que já saiu daqui. Boa viagem.

domingo, 23 de agosto de 2009

Juan Llerena, seu sonho não acabou


Lá se foi o meu amigo Juan Llerena. Boa viagem!
Acabamos de chegar de Visconde de Mauá onde aconteceu na Igreja uma homenagem póstuma ao meu amigo Juan Llerena, aquela mesma igreja (que daqui a quatro anos vai fazer 100 anos), aonde cantamos diversas vezes com o Coral do Visconde, onde, há uns 10 anos eram realizados muitos concertos organizados pelo excelente violonista Marcus Llerena, (um dos filhos do Juan) que lá recebeu seus amigos músicos para apresentações e onde ele próprio também se apresentou muitas vezes. A cerimônia foi emocionante. Hoje lá estavam, exceto próprio Marcus, todos outros filhos do velho Llerena: o Juani, a Celina, a Lya (com suas filhas e neta), o Felipe e o filho mais novo do segundo casamento do Juan, cujo nome não consigo me lembrar e que conheci menino pequeno há muitos anos em Mauá e que hoje está um homem. A homenagem foi fantástica. Todos os amigos; todos os que lhe queriam bem. Primeiro chegou a banda regida pelo mestre Elton Carlos Rodrigues tocando pela rua; parou na frente da igreja e executou mais algumas peças. A banda foi uma invenção do Llerena. O sonho dele era tornar Mauá conhecida nacional e mesmo internacionalmente através de sua banda. Foi ele quem arranjou os primeiros instrumentos usados e inconformado com a aparência que tinham foi atrás de seus amigos ricos e conseguiu dinheiro para comprar instrumentos novinhos em folha. Foi a iniciativa dele também que conseguiu recursos para encomendar uniformes para os músicos. Algumas excursões que a banda fez para tocar em concursos pelo interior do estado foram feitas em ônibus conseguidos também com seus amigos. Além da banda, Llerena viabilizou também a criação do Centro Cultural de Visconde de Mauá; arranjou para ele uma sede, conseguiu recursos para a sua manutenção, tendo deito a mesma coisa para a banda. Não satisfeito, criou a ONG Pró Bem Viver que tinhas muitos projetos a realizar, entre eles uma creche para as mães moradoras do Lote 10. Na minha visão, entretanto, a coisa mais importante que o Llerena fez para Mauá foi levantar a auto-estima de seus moradores, sobretudo daqueles de origem mais humilde. Nisso ele foi insuperável. O padre que oficiou o serviço fúnebre hoje lá na igreja sugeriu que se fizesse um monumento ou alguma coisa que eternizasse a memória do Llerena lá em Mauá. Grande idéia do padre. Vamos ver se a comunidade a leva adiante. Quando o Llerena criou a banda, criou-a achando que era uma das últimas coisas que estava fazendo em vida. Tinha se dado um prazo de mais uns poucos anos pois achava que ia morrer breve. Mas viveu muito mais do que achava que viveria. E fez, entre outras, essas coisas que eu enumerei aqui. Muitos de seus sonhos foram lá realizados. Os que ficaram por realizar, alguém os haverá de fazer realizar. Lá se foi o meu amigo Juan Llerena. Boa viagem! Seu sonho não acabou!

terça-feira, 21 de julho de 2009

O Baixinho no lançamento do livro

Aí está o Romário na tarde de autógrafos do lançamento do livro cuja capa é de autoria desse que vos escreve aqui no blog. Pela cara dele vê-se que está satisfeito. Satisfeito também fiquei eu com o trabalho que fiz.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Diadokai emplaca a primeira em BH. Parabéns!

Quinta feira, dia 18, fomos a Belo Horizonte visitar nossa filha Priscilla, seu marido Ricardo e nossa neta Maria e assistir à apresentação da peça que montaram para concorrer ao 10º Festival de Cenas Curtas do Grupo Galpão. A peça que se chamava "Corpo Fechado" era sobre a cerimônia de fechamento do corpo de ninguém menos que Mário de Andrade. Em cena Priscilla Duarte e Alexander de Moraes, ambos fazendo alternadamente ora o personagem Mário de Andrade, ora os espíritos que baixam em seu corpo. O Festival selecionou 16 peças entre centenas de concorrentes e essas 16 foram apresentadas em 4 dias (4 peças a cada dia). Dessas 16 peças, foram selecionadas as melhores 5. Entre elas o "Corpo Fechado". Agora, de 5ª a domingo desta semana que começou hoje, Priscilla e Alex, voltarão a apresentar o trabalho deles que teve a direção competente do Ricardo Gomes. Como primeira apresentação do Grupo Teatro Diadokai, de Ricardo e Priscilla, em Belo Horizonte, aonde estão morando desde o princípio do ano, não poderia ter sido melhor este resultado. A chancela do Grupo Galpão, internacionalmente conhecido e premiado, valida este primeiro trabalho, como sempre de muito boa qualidade do Diadokai. Parabéns!!
Abaixo, uma das críticas sobre a peça:

Corpo fechado: a entrega ao teatro.

Por Mónica Herrera

Nesta cena foi possível assistir a um espetáculo completo: poesia, música, dança, absurdo, domínio do corpo, uma entrega absoluta dos atores aos 15 minutos. Alexander de Moraes e Priscilla Duarte se desdobraram em Mário de Andrade e toda uma série de mestres numa coreografia maravilhosa, óculos que passavam, expressões faciais marcantes. Os criadores exploraram um certo viés etnográfico e a “vontade de rir”, traduzida em várias linguagens corporais, tais como dança contemporânea, por exemplo.

Nessa espiral de elementos diversos, de tanta cultura e mistura, a cena risca: a lua. En-tu-piu- a-pia! Aposta na música, no simbolismo, em Andrade, no lirismo. Seria uma ruptura? Será que a gente não tolera rupturas na continuidade das obras? Difícil, estamos acostumados a viradas mais radicais ainda.

O escritor argentino Ernesto Sábato afirma que acreditar em duas formas de mostrar uma “erudición irritante”: “una, acumulando citas, y otra, no haciendo ninguna.” A lua levou a cena ao ponto de saturação. Ainda assim, Corpo Fechado é um experimento maravilhoso.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mais um livro

Terminei hoje a tradução de mais um livro para a Editora Record. Agora entra a Anna que vai dar uma feição mais agradável ao meu trabalho. É assim que nós dois trabalhamos. Como o meus conhecimentos de inglês são maiores que os dela, faço primeiro um trabalho digamos mais "bruto" e em seguida ela entra "polishing" o texto, como dizem os americanos. Depois o texto dela volta para mim que faço então uma revisão final. Depois dessas etapas o trabalho fica pronto para ser mandado de volta para a Editora. Este trabalho que acabo de terminar é sobre História e fala dos bons e dos maus usos que as pessoas fazem (em geral os políticos) da História. Como sempre esses trabalhos de tradução são muito bons pois além do que ganhamos por fazê-los, acabamos aprendendo muitas coisas pois temos que pesquisar muito. Dentro de mais uns 10 dias entregamos este pronto e revisado e ficamos esperando que venham outros.

sábado, 30 de maio de 2009

Grande mico

Foi num carnaval lá pelo final da década de 60. A tia de uma amiga da Thereza ganhava a vida empurrando umas muambas para gringos que vinham para o Rio no Carnaval. Essa senhora morava num apertamento da rua Prado Júnior, em Copacabana, daqueles que só cabia uma pessoa, mesmo assim de lado. Para lá fui levando a Anna e a Thereza para serem maquiadas e fantasiadas para um desfile de fantasias e máscaras à bordo de um transatlântico italiano de luxo ancorado no pier da praça Mauá, lotado de gringos de todas as nacionalidades que chegavam ao Rio para o Carnaval. A esperança da tia da amiga da Thereza era vender algumas fantasias e máscaras e a Anna e a Thereza, devidamente fantasiadas compondo tipos indescritíveis desfilaram numa passarela à bordo ao som de uma batucada, fazendo trejeitos à la Carmem Miranda para encantar os gringos. Um grande mico. Ontem, quando da visita da Thereza descrita na postagem abaixo, a Anna conseguiu resgatar a única foto que fiz daquela produção. É uma foto com um clima meio "nouvelle vague" com a Anna fazendo um tipo meio Juliette Gréco. Demais.

Parece que foi ontem

Mais de 25 anos depois reencontramos nossa grande amiga Thereza. Ela e o marido Ronaldo vieram nos fazer uma visita aqui em Resende. Foi muito bom. Chegaram na sexta-feira no meio da tarde e vieram aqui para a nossa casa. Ficamos conversando e molhando as palavras com um bom vinho até as 3 da manhã. Botamos em dia as lembranças de acontecimentos vividos em Niterói nos anos 70, as notícias dos amigos que lá deixamos, dos lugares que frequentamos e das passagens de nossas vidas que vivemos juntos. Foi muito bom. Thereza está a mesma coisa. Ronaldo não conhecíamos tão bem, pois ele entrou na vida de Thereza depois que já tínhamos perdido o contato com ela. Ele é uma ótima figura, cheio de histórias para contar. Tanto um quanto o outro são meus colegas da UFF, o que acrescenta à relação que já tínhamos. Hoje, neste sábado 30 de maio, levamos eles para conhecer o Penedo aonde almoçamos e continuamos o papo de ontem. Fiz algumas fotos deles que vão aqui nesta postagem. Esperamos poder encontrá-los da próxima vez que formos a Niterói.

Ronaldo e Thereza em nossa casa em Resende


Thereza e sua beleza filipina

Anna e Thereza saracoteando pelas lojas de Penedo

sexta-feira, 8 de maio de 2009

No Caminho das Índias

Minha filha Priscilla me mandou hoje um e-mail com o anexo abaixo. Fico aqui fazendo votos para que o curso que ela está dando seja um sucesso. Are baba!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Coral nas Bodas de Ouro de Zuleika e Platão

No último dia 2 de maio nosso coral cantou na Igreja Matriz durante as Bodas de Ouro da coralista Zuleika e seu marido Luis Platão. Cantamos algumas peças entre elas o "Amazing Grace" para o qual eu fiz uma pequena introdução na gaita. Não é a primeira vez que cantamos num casamento na Matriz. Foi bonito. Após a cerimônia houve uma recepção num clube de oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras.


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vem aí o Canal 99 da NET

Para os assinantes da NET moradores do Resende:
Preparem-se que está chegando na cidade a TV Resende Canal 99 da NET. Será uma emissora de TV comunitária, que, como o nome indica, tem a missão de atender a comunidade, no caso representada pelos 4.000 (por enquanto) assinantes da rede de TV a cabo da NET. Por enquanto só posso dizer que ela está em processo de formação e estruturação. Já alugou um espaço para acomodar suas instalações, e está buscando parceiros entre as empresas de porte da cidade.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Nosso Amigo Sergio Zurawel o Aventureiro Venturoso


Estivemos durante este mês de abril trabalhando direto no livro "Rodeando o Brasil de Moto" com texto da Anna e tratamento gráfico meu. O Sergio Zurawel é aquele aventureiro venturoso sobre o qual escrevi nas postagen nºs 46 e 47. Este livro, o "Rodeando o Brasil de Moto", foi então escrito pela Anna a partir de crônicas e um diário do Sergio e ilustrado com 25 fotografias editadas por mim dos lugares por onde ele andou por esse Brasil. Ele saiu de Visconde de Mauá numa pequena motocicleta Honda XL 125 e foi subindo rumo Norte a terra brasileira a partir de São Paulo até PortoVelho - Rondônia, onde embarcou com sua moto num barco que desceu o rio Madeira parando em Parintins, visitando lugares desconhecidos da Amazônia do chamado circuito turístico e embarcando mais adiante em outro barco desta vez descendo o rio Amazonas até quase sua foz. Lá desembarcou e subiu verticalmente rumo norte até o Oiapoque onde "começa o Brasil". De lá desceu de barco novamente e foi mais ou menos costeando o litoral norte até o Piauí de onde desceu outra vez quase verticalmente agora rumo sul atravessando o próprio sertão do Piauí, da Bahia e do norte de Minas Gerais para cruzar este último estado e acabar chegando, mais ou menos 6 meses depois de volta a Visconde de Mauá, de onde partiu. Foram 14.769 Km de chão na molto e 2.600 km com a moto embarcada em barcos pela Amazônia. As notas de seu diário e as crônicas que mandava para um site que fazia o acompanhamento de sua viagem estão em http://www.balaio.com.br/home.htm (clicar no link "moto" e na próxima página clicar ícone "Rodeando o Brasil") na Internet e foram a matéria prima para que a Anna reconstruísse magistralmente a sua aventura. Além disso ele fez mais de 3.000 fotografias que me deram muito trabalho para selecionar apenas 25 que ilustram cada capítulo do livro.
Fiz  também um mapa de sua aventura que vai tanto internamente no livro quanto numa versão reduzida na 4ª capa.
O próprio Sergio esteve aqui conosco na primeira vez quando combinamos que iríamos fazer o trabalho. Uma segunda vez para esclarecer e acrescentar dados às suas crônicas e trazer as fotografias, e uma terceira que foi quando finalizamos o trabalho ainda para tirar algumas dúvidas e imprimir uma "boneca" caseira. Sua estada aqui por dois dias foi muito importante para o desenvolvimento de nosso projeto além de ter sido muito prazerosa, pois o Sergio é um homem extremamente agradável. Abaixo a 1ª e 4ª capas do trabalho. Agora, com uma boneca mais elaborada com as fotos e as capas coloridas, o Sergio já tem contatos para procurar a responsável pela editoria de livros de aventuras da Editora Record e ver se consegue fazer com que ela publique o livro. É claro que estaremos torcendo para que isso aconteça.



quarta-feira, 1 de abril de 2009

Tabelinha com Romário

Hoje,  1 de abril de 2009, e não é mentira, está sendo lançado pela Editora Altadena, de meus amigos os irmãos Sávio - Jorge e Alexandre - o livro ROMÁRIO, do qual fiz a capa, em mais uma solicitação para uma solução à minuta feita pelo Jorge. O partido que adotei foi o de apresentar o Romário, indiscutivelmente um grande craque, não como o jogador que todos conhecem, mas sim como uma outra personalidade, a de Embaixador do Rio para a Copa de 2014, por convite feito pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Espero que o livro, assim como a vida do personagem, venha a ser um grande sucesso editorial. Aí vai ela:


quinta-feira, 19 de março de 2009

Tem site novo na rede

Acabamos de criar e mandar para a "World Wide Web" o nosso site, que pode ser visitado no seguinte endereço: http://www.traduzimos.net
Se tiver curiosidade, faça uma visita.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Um novo filho da Anna

Saiu o mais novo livro da Anna. "O Lado de Lá é Aqui Mesmo" pela Editora do Conhecimento. Ele fala das conversas póstumas que a Anna manteve com sua mãe. Anna está toda feliz.

Esta é a 1ª capa

E esta é a 4ª capa
(clique sobre a foto para ampliar)

Eu também fico muito feliz com mais esta conquista da minha mulher e quero aqui deixar os meus parabéns para ela!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Trabalhos do tempo em que morei em Mauá

Em 1993 fomos morar em Visconde de Mauá aonde permanecemos até 2005. Embora eu ainda trabalhasse na Universidade Federal Fluminense, dando aulas no IACS - Instituto de Arte e Comunicação Social, montei um escritório para prestar serviços gráficos para a comunidade de Mauá. Lá a clientela era principalmente formada por Pousadas e Restaurantes, mas fiz de tudo um pouco, desde cartazes para festas religiosas, torneios leiteiros, até projetos mais sofisticados. Abaixo alguns trabalhos que ainda guardo os arquivos.

Marca e logotipo da MAUATUR - Associação Turística e Comercial de Visconde de Mauá

Marca e Logotipo para o evento anual de degustação de vinhos BEBAVINHO

Marca e Logotipo para o evento gastronômico TEMPORADA DA TRUTA

Logotipo da CAVVIN - Confraria dos Amigos do Vinho de Visconde de Mauá

Marca e Logotipo do IDEAS - Instituto para o Desenvolvimento Ambiental e Social


Marca e Logotipo da Pousada Terras Altas

Marca para ALEXANDRE VALENTIM Marcenaria de Interiores

Marca para capa do Livro I CHING - O Jogo dos Opostos, de autoria da Anna, minha mulher

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Nova Galeria Virtual

Estou expondo alguns de meus trabalhos de Pintura Digital numa nova galeria virtual na Internet. Apareça e veja. Clique aqui para vê-los.
Se você quiser ver algum trabalho ampliado, basta clicar sobre ele.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Ary Duarte, meu pai: desenhista/pintor/designer. Meu mestre

Semana passada quando estivemos visitando nossa filha Priscilla que se mudou com a família para Belo Horizonte, recebi dela um presente precioso. Era uma pasta que julgava desaparecida há mais de 15 anos e que continha alguns trabalhos de meu pai e que não sei como foi parar nas mãos dela. Trabalhos muito interessantes daquele cartógrapho (era assim que estava escrito sob o nome dele em um dos trabalhos) que também era excelente pintor. Ele começou sua vida de desenhista, na segunda década do século passado, principalmente de cartografia, trabalhando no Escriptório Elipse de propriedade de seu pai, meu avô (também excelente desenhista), junto com seu irmão Hélio Duarte, que mais tarde viria a se tornar importante arquiteto em São Paulo e professor fundador da FAU da USP. Meu pai trabalhou durante toda sua vida produtiva como desenhista, não apenas de cartografia, mas do que aparecesse para ser desenhado, pois tinha quatro filhos para sustentar com um magro salário de funcionário público. E durante a sua carreira de desenhista foram das mais diversas naturezas as encomendas que recebeu e que realizou com um talento único para o seu tempo. Paralelamente à sua atividade de desenhista ele ainda encontrava tempo para fazer o que mais gostava, que era pintar, coisa que também fez durante toda a vida. Como pintor acadêmico que era, concorreu desde muito jovem às premiações do Salão Nacional de Belas Artes. Ganhou todos os prêmios possíveis, desde a mais modesta Medalha de Bronze até o maior e mais cobiçado que era o Prêmio de Viagem à Europa - uma bolsa de estudos de dois anos, paga pelo Ministério da Educação e Cultura. Este prêmio ele ganhou em 1955 com um belo quadro de grandes proporções representando um mercado boliviano ao ar livre. Ele mantinha em casa um grande atelier que era ao mesmo tempo seu local de trabalho e de aulas que dava a jovens que queriam se iniciar na pintura. Eu frequentei esse atelier como aluno dele, mas, como eu tinha consciência de sua excelência como pintor, me senti inibido de perseguir aquela carreira e me voltei mais para a atividade com a qual ele ganhava o pão de cada dia e passei a tomar aulas de desenho técnico com ele. Ele era muito rigoroso e crítico, o que foi muito bom para que eu adquirisse uma sólida formação naquele ofício. Depois de muito treinamento comecei a ajudá-lo em alguns trabalhos de cartografia, no tempo em que tudo era feito a mão, com instrumentos primitivos e pouco precisos. A pasta de trabalho dele que a Priscilla me deu continha trabalhos de cartografia e de outras naturezas, e até alguns ensaios de logotipos. Sua versatilidade e talento o levaram a explorar tudo o que o desenho permitia naquela época e a realizar trabalhos de alta qualidade e estilo único. Seus trabalhos tinham um estilo inconfundível, uma graça e leveza únicas. Digo que se ele tivesse nascido 60 anos depois da data em que veio ao mundo, teria certamente se tornado um grande desiner. Abaixo algumas amostras de seu talento.

Primeiramente como desenhista/cartógrafo/ ilustrador:


Cupons para arrecadar fundos para a campanha do Brigadeiro Eduardo Gomes à presidência da República

Trabalhos de cartografia, meio técnicos meio ilustrações.

E também de propaganda do governo.

Depois como desenhista/pintor. E aqui podemos ver muitos de seus trabalhos dos quais alguns ele fazia uma versão reduzida e usava como cartão de boas-festas que mandava para uma lista enorme de amigos. Alguns eram também reduzidos e usados como convites para exposições suas:




E por fim como designer de logotipos:

Estudos para o logotipo da Comissão Mista Brasil Bolívia.