quinta-feira, 31 de julho de 2008

Quase de férias

Conseguimos uns dias de quase férias e fomos fazer uma pequena viagem à São João del Rei aonde estava acontecendo o XXI Festival de Inverno. Para lá tinham ido a Priscilla e o Ricardo para apresentar sua peça Pedro e o Lobo e realizar algumas oficinas de artes cênicas, não sei bem quais.
Priscilla deu uma oficina sobre dança indiana da qual aí vai a foto.

Não pudemos ficar lá mais do que dois dias pois mais trabalho nos esperava aqui em Resende. Assim, não pudemos assistir (mais uma vez) a representação da Priscilla. Ela ia se apresentar uns três dias depois numa cidadezinha nos arredores de S. J. del Rei. Não faz mal; já a vimos muitas vezes e sabemos de sua competência como atriz.
Na cidade estavam acontecendo vários espetáculos de várias coisas, desde conjuntos de Rock, passando por Teatro de Bonecos até leituras de poesias, além de muitas outras expressões artísticas.
Da cidade em si, que eu ainda não conhecia, confesso que não gostei. Constatei que a beleza do barroco mineiro havia sido maculada pela arquitetura contemporânea de mau gosto. Certamente por conta de prefeitos corruptos que permitiram - em troca de dinheiro - que fossem cometidas várias agressões àquele patrimônio artistico multicentenário. Além disso, e talvez por causa do Festival, achei a cidade bastante suja.
O bom foi que no segundo dia fomos a Tiradentes, que também não conhecíamos. Embarcamos na Maria Fumaça. Um trenzinho de dez vagões puxado por uma velha locomotiva a vapor Baldwin de 1912 que vai a uma velocidade baixíssima percorrendo os campos de Minas, passando por fazendas e descampados apitando sem parar espantando o gado.
Tiradentes é uma preciosidade barroca. Muito bonitinha, bem limpinha e cônscia de sua riqueza e beleza embora, como não podia deixar de ser, "turistizada" como disse meu irmão Sergio. De qualquer modo foi muito agradável passar o dia lá, almoçando uma gostosa galinha com quiabo bem mineira num ótimo restaurante. No fim da tarde voltamos para S. J. del Rei na mesma Baldwin 1912. À noite fomos assistir a um espetáculo de Teatro de Bonecos na praça e no dia seguinte de manhã voltamos para Resende.
Pequenas porém boas férias.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Parto


Como um parto, cuja gestação foi muito maior do que os tradicionais nove meses, aí está o primeiro livro da Anna publicado.
Leia a sinopse publicada no site da Editora:

"Anna Gurgel nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 17 de maio de 1941.
Aos 13 anos despertou sinais de um dom "estranho" que, de maneira compulsiva, a fazia preencher os cadernos escolares com mensagens assinadas "pelos mortos", o que lhe provocou grande acanhamento até atingir a maturidade.
A arte de escrever é sua forma de expressão em poesia ou prosa.
Como escritora é autodidata. Uma bailarina clássica que, além de dançar, sempre gostou da palavra escrita.
Já percorreu muitos caminhos na literatura escrevendo desde romances de ficção a livros de auto-ajuda, passando pelo estudo da filosofia oriebtal e esotérica com muitos poemas publicados."

Livros são como filhos


Esta é a capa do primeiro livro que traduzimos para a Editora Record. É uma coletânea de perguntas e respostas de leitores da revista inglesa New Scientist. Coisa de inglês. . . 
Nos deu a maior satisfação ver o livro na livraria. Este negócio de tradução, além de ser um trabalho muito interessante, nos faz meio co-autores das obras que traduzimos e quando as vemos nas prateleiras da livraria ficamos orgulhosos.

Este outro, também nas livrarias, foi um trabalho que nos deu muita satisfação. É um trabalho da escritora e pesquisadora Amy Knight no qual ela especula sobre a deserção de um criptógrafo da embaixada soviética em Ottawa (carregando alguns documentos supostamente secretos) que teria dado início às tensões entre o chamado "mundo livre" e a Russia após a Segunda Guerra Mundial. É uma história de personagens reais, baseada em documentos pesquisados pela autora nos arquivos do FBI, do MI 5 e em outras fontes oficiais. Tem lances meio rocambolescos quase cinematográficos. 
Depois desses dois vieram outros, que assim que saírem colocarei aqui uma reprodução das capas e escreverei algo sobre o que foi trabalhar neles.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Back on the road again

Estou de volta após um período de trabalho mais ou menos longo que começou com a tradução de um livro muito interessante sobre a construção do Canal do Panamá para a Editora Record e que teve que ser interrompido devido à nossa mudança de endereço, pois o apartamento em que morávamos foi pedido pelo proprietário e tivemos que procurar outro enquanto o proprietário ficava nos azucrinando pelo telefone nos perguntando quando íamos nos mudar. Afinal conseguimos um apartamento de 2 quartos melhor do que aquele de 1 quarto onde morávamos e onde pudemos arrumar o nosso escritório com mais conforto para trabalhar. Foi aquela trabalheira de embalar tudo, fazer a mudança, desembalar tudo e rearrumar tudo no novo endereço. Mas no final das contas ficou bem simpático. 
Voltamos ao Canal do Panamá, e antes de terminá-lo veio um novo trabalho do Itamaraty com um prazo curto. Paramos o Canal do Panamá mais uma vez e mergulhamos no Suriname, que era o assunto do tal trabalho do Itamaraty. Entregamos o trabalho e voltamos para concluir o Canal do Panamá. Nem bem tínhamos acabado de entregar quando pintou um novo trabalho. Desta vez da Altadena de nossos amigos Jorge e Alexandre Sávio. Uma tradução/adaptação de um manual para estudantes que ingressam na vida universitária. Ufa!
Mas tudo isso foi bom e nos manteve em grande atividade durante estes últimos 3 meses.
Neste meio tempo recebemos dois exemplares do livro "Como Começou a Guerra Fria" de Amy Knight que traduzimos para a Editora Record e que acaba de ser lançado. Ainda falta o lançamento de um livro da Record sobre a vida de Carlos Magno que traduzimos antes daquele do Canal do Panamá.