domingo, 30 de dezembro de 2007

42 Das margens do Rio Preto para as do Paraíba


No dia 19 de setembro de 2005 alugamos um pequeno apartamento em Resende (cabe dentro de nossa sala da casa de Mauá). No dia seguinte tínhamos telefone instalado, coisa que não conseguimos em 13 anos de Visconde de Mauá, e dois dias depois tínhamos conexão com a Internet por banda larga. Parecia que estávamos em Tokio. Montamos um escritório nesse apartamento. Trouxemos apenas duas camas de solteiro e uma mesa e duas cadeiras que tínhamos em Mauá, uma grande prancha para servir de mesa, dois cavaletes para apoiá-la e uma prateleira. Compramos um frigobar usado e um fogãozinho de duas bocas para fazer nossos cafés e às vezes um miojo, quando a fome chega em horas impróprias. Para completar a mobília de nosso apartamento/escritório, compramos um sofá-cama para a sala para que possamos receber alguém que venha eventualmente pernoitar, e um pequeno guarda-roupa. O apartamento é mínimo e espartano. Percebemos que à essa altura da vida não precisamos de mais do que isso. Não cozinhamos em casa. Percebemos que é mais fácil, rápido e sobretudo mais prático e barato, comer fora. Pertinho de casa tem um restaurante de comida caseira no qual almoçamos desde que chegamos aqui, e pagamos por mês. Acabamos nos tornando amigos dos donos, a Ana Paula e o João Pedro que são ótimas pessoas. Por indicação de meu irmão Sergio - olha ele aí mais uma vez me dando uma força como tradutor - conseguimos um contato com a Editora Record (uma multinacional do ramo) e na mesma hora um trabalho. Compramos um computador decente para a Anna e de lá para cá não paramos mais de trabalhar. Aqui em Resende, nestes 27 meses desde que estamos aqui, temos sido muito felizes. Temos aqui nossa filha Adriana, seu marido Beto e nossa netinha Julia, que tem alegrado nossas vidas.

Nenhum comentário: