O Instituto de Matemática em foto de Edmundo (Luiz Edmundo de Castro). O Edmundo jamais acreditou que um dia a fotografia viria a ser digital. Bom fotógrafo, boa gente.
Depois o IACS iria se mudar para um velho casarão onde tinha sido o antigo e tradicional Colégio Bittencourt Silva.
Neste casarão do velho Bittencourt Silva descobri um velho portão que era um depósito de carteiras e mesas quebradas, limpei-o com a ajuda de meus alunos, pintamos o porão, fizemos luminárias de latas de óleo lubrificante, trouxe lâmpadas de minha casa, pois por incrível que pareça, a UFF não tinha uma verba para trocar lâmpadas ou comprar novas, e instalei uma sala/estúdio bastante simpática e sem aquele aspecto de sala de aula. Neste estúdio dei as melhores aulas de minha carreira de professor. Ali tive como aluno brilhante, entre outros, o Nelson Moraes Mendes que mais tarde veio a ser até meu sócio num escritório que primeiro funcionou experimentalmente num porão em frente à minha casa e mais tarde num prédio comercial em Icaraí.
Enquanto professor do IACS, tive excelentes alunos que se destacaram e hoje devem ser bons profissionais. Também tive alunos medíocres que não devem ter ido muito longe. Jamais dei uma prova a meus alunos. Dizia a eles que quem os aprovaria ou reprovaria seria a vida, pois é assim que acho que é. Eles parece que gostavam de minhas aulas. Fui por três vezes convidado a ser paraninfo de turmas que se formavam. Senti-me honrado com isso nas três vezes. Uma de minhas alunas brilhantes, que todos os que vêem o "Globo Esporte" conhecem é a Milena Ceribelli.
2 comentários:
Eu me lembro de Babau! Ele era amigo de Marcelo Ribeiro e eles iam sempre na boite Le Petit onde minha irmã Claudia e minha prima Elisabeth sempre iam. Babau deu uns beijos na Elisabeth até!! :))
Ótimas histórias!
beijos
Petit Paris! Eu fiquei umas semanas - junto com o meu amigo Manga - de "discotecário" de uma boite que tinha nos fundos. Acho que o nome do dono era Roberto, que tinha um Mustang dourado. A gente não ganhava nada, e ainda por cima o Roberto não acreditava que nós já tínhamos 18 aos, e toda vez que entrava alguém com cara de fiscalização agente se esconda debaixo do balcão...
Caíque
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